sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Igualdades sociais - PARTE 4

Acho que desde que comecei a estudar achei interessante as pessoas que publicavam artigos sobre seus estudos (apesar de achar alguns artigos muito inúteis) e sempre me olhei como um cara que irira seguir área de pesquisa e publicar diversos artigos.... mas atualmente não me vejo nesse esquema, percebi que não sou O estudioso, e que o máximo que posso ter é um blog.... decadente não é?.... Entendo que a internet hoje é um meio de comunicação que pode auxiliar em diversos contextos da sociedade, e meu blog.... quer dizer... nosso blog (sim...esse aqui mesmo) pode nos (me) auxiliar nisso...
Acho que está na hora de explicar o nome do blog.... CRITICA... é algo que nunca fui muito bom, deixo esse crédito para meu amigo Douglas, acho que ele tem uma maior facilidade de realizar críticas sociais, eu apenas copiava, mas acho que vivendo a situação, posso aprender...
Cultura....a palavra pode significar diversas coisas, mas eu pretendo postar artigos de coisas que eu tenha um certo entendimento, como, cinema, quadrinhos, realmente é o máximo que eu posso dizer, pois não assisto TV e não tenho noção nenhuma do que acontece lá, entre outras coisas. Séries... até conheço algumas e posso indicar, mas acho que em determinadas situações indicarei blogs conhecidos, pois minha intenção não é postar downloads e sim notícias... sei que já existem muitos blogs que fazem isso, mas nenhum deles contem um estudante de psicologia (vulgo detentor da verdade) para lhe mostrar o caminho.... até a próxima... acho que foi uma ótima (e longa) apresentação....

2 comentários:

  1. A ideia do blog é realmente boa quando se escreve sobre o que as pessoas não possuem acesso ou conhecimento pleno, devido à indústria cultural e massificação da informação. As experiências de utilização dos computadores e a fixação da tecnologia no nosso cotidiano permitem que as pessoas alcancem certa compreensão do pós modernismo e reconheçam a sua utilidade para retratar certos aspectos da sua experiência tanto on line como off line. Os blogs pessoais veiculam uma nova relação do indivíduo com a reflexividade.
    Entretanto, o uso da internet levanta a questão do desenvolvimento sócio-afetivo das gerações que dominam o uso desta ferramenta. Nessa discussão, as opiniões dividem se entre aqueles que vêem esta configuração como um quebrar de barreiras físicas e/ou culturais e aqueles que consideram que estamos perante uma superficialização das relações humanas e da relação com o mundo.
    Necessitamos do computador e outras tecnologias para nos ligarmos uns aos outros. Usamos o celular e as mensagens instantâneas para sentirmos que alguém está disponível em qualquer momento e se preocupa conosco. É justamente esse um dos elementos de sedução dos mundos virtuais: há sempre alguém interessado em interagir conosco. O que poderia nos remeter a algo de nossa época, da modernidade que é o imediatismo. Se quero interagir com alguém, isso tem que ocorrer “AGORA”, sem demora, na rapidez da banda larga. O sentimento do imediatismo oferece consequências à vida consumista e individualizada da sociedade moderna, pois a solidariedade humana é a primeira baixa causada pelo triunfo do mercado consumidor.
    A sociedade capitalista parece transformar o relacionamento entre humanos no mais imperfeito produto oferecido pelo mercado, por isso parecemos substituir de maneira intensa a vida real pela virtual, por isso buscamos nas celebridades algo com o que se identificar na nossa frágil constituição psíquica. Hoje, os seres humanos buscam contatos com seus pares mediante um mundo virtual em que podem substituir “fracassos”, “frustrações” e até “conquistas” com a agilidade e velocidade da Internet.
    Minha opinião é categórica em dizer, que a impressão que se tem é que dentro do mundo moderno tudo se resolve na base do “delete”, do “excluir histórico de navegação”, do “limpar lixeira” e pronto, um simples toque no mouse e tal como um passe de mágica, os problemas desaparecem, bloqueamos e excluímos contatos indesejáveis. Ao mesmo tempo, pedófilos, psicopatas, racistas, homofóbicos, etc. se escondem nessa mesma conectividade.

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